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História do Mundo para as Crianças é um livro infantil de Monteiro Lobato, publicado em 1933.
O livro contempla toda a história da humanidade, desde seus primórdios até os últimos dias da Segunda Guerra Mundial. É um dos livros infantis mais longos de Lobato e também um dos mais perseguidos pela Igreja e pelo Estado Novo.
Dona Benta, que é uma senhora de muita leitura, faz um apanhado da evolução humana, desde a formação da Terra, dos seus primeiros habitantes até a bomba atômica na cidade japonesa de Hiroshima. São 35 noites de serão, narradas em 81 capítulos.
O livro é dedicado especificamente para alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, pois o livro aborda o assunto didático do ensino de História em tais séries.
O livro sofreu crítica, censura e perseguição da Igreja Católica onde, em escolas católicas, o livro foi considerado "péssimo para ser lido" e as freiras organizaram fogueiras para destruir os exemplares em 1942.
Além disso, o livro foi duramente criticado pelo governo brasileiro por estar "incutindo dúvidas sobre atividades governamentais no espirito das crianças" ao comentar sobre o ato do governo sobre a queima do café e condenou o trecho sobre Santos-Dumont, que diz: "Veja o aeroplano. Quando Santos Dumount o inventou, nem por sombras lhe passou pela cabeça que o maravilhoso aparelho de voar iria ser aplicado para matar gente e destruir cidades...". No exterior, o governo português proibiu a obra em seu país e as únicas explicações que Lobato encontrou para isso foi a de ser da corrente "que afirma o Brasil ter sido descoberto 'por acaso'" ou por "ter registrado a história das 1600 orelhas cortadas à marinhagem árabe por Vasco da Gama".